Aos leitores.

Mais um ano se foi. Agora só nos resta trocar o calendário.

No fim de 2004 me aparece um tal de Tsunami, sujeito 'abalado', todo folgado e volumoso, tirando 'onda' com a galera, e zoando literalmente os barracos uma porrada de pessoas na Ásia. E muita gente 'boiou' nessa hein, uns porque ao receber a noticia nem sabiam o que era um Tsunami, outros por não saberem onde fica a ilha de Sumatra, e muitos que estavam no local errado na hora errada, não se lembraram daquele samba da Beth Carvalho que diz o seguinte: "camarão que dorme a onda leva".
Ai consequentemente 2005 tornou-se um ano meio aguado, prenunciando catástrofes e cheio de novidades.
No mundo rolou o esquema do furacão katrina, acabando com New Orlenas, um terremoto descomunal no Paquistão, matou mais de 80 mil pessoas, e outras coisas mais. O Papa morreu e nem virou 'besta' e logo logo vai ser canonizado.
E no Brasil foram só palhaçadas. Uma porrada de políticos 'sambaram', o Maluf foi preso e reclamou da 'quentinha', a Daslu ta mó inquérito, o Edílson Pereira de Carvalho materializou a frase: 'Juiz Ladrão'. E o pior, um jogador argentino tornou-se o melhor jogador do brasileirão 2005, lamentável.
Palavras novas também entraram em nosso vocabulário, mensalão, mensalinho e valerioduto, já são até de domínio publico.
O NÃO meteu bala no SIM, liberando o comercio da armas no Brasil. Eu por exemplo votei no SIM, porque esse negocio de armas é coisa dos mortos, pois os mortos tão com saudades dos vivos, querendo ficar juntos de novo. E tem mais, eu nem sou chegado em uma 'pistola'.
Só espero que 2006 seja um ano de reflexão, pois o ser humano é o seu próprio problema e sua própria solução.
Vamos começar de novo enquanto ainda da tempo, e se nós não tivermos problemas com certeza nós arrumaremos, pois os problemas são os combustíveis para a nossa evolução.
Desejo aos homens de boa vontade, e aos de má também, um feliz 2006. Pois gentileza só gera gentileza.
Mesmo vivendo em um país de perspectivas reduzidas, bem ou mal a gente ainda consegue sorrir.

Beijos e abraços respectivamente.