Mulheres, mulheres
Que seres são estes que trazem mais alegria que o rum?
Pequenas paisagens doces que movem o tempo de qualquer um de nós
Pobres homens guerreiros!
Nascemos para o sangue e arruaças. Nem sequer floreamos o mundo
E por todos os lados lá estão elas, nos empurrando ao limiar da loucura
Com seus beijos, seus cheiros, amaciando o solo e causando guerras
Mulheres, mulheres
Em seus olhos não há a maldição da lua
Há apenas um véu tão leve, que para o homem digno
É fácil reconhecer a falta de um amor maior
Pobres pérolas, carentes como constelações esquecidas pelo Sol
Jamais serão saciadas por nós
Por compaixão apenas nos deixam sentir seu calor
E seguimos vadios achando que encontramos o amor
Mulheres, mulheres
Nossas riquezas serão apenas a memória de seus beijos
E seus gracejos
São essas donzelas escultoras de almas
Que nos escravizam à pedra
Mulheres, mulheres
De todas as formas, com todos os olhos
Serão setas de equilíbrio no mundo
Serão anjos ou demônios
Salvação ou perdição
Mulheres, mulheres...
Leandro Barfly
[Ouvindo: Moro No Brasil - Farofa Carioca - (3:49)]
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